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A lágrima se faz sorriso ...

quarta-feira, 20 de maio de 2020

A lágrima se faz sorriso ...

A informalidade de uma apresentação minimalista tem tanto de revigorante como de insuficiente, mas é o possível quando a expetativa e a ansiedade estão presentes no intimo de cada um. Assim o é com uma nova descoberta profissional de um lado e do outro uma janela aberta, que poderá ser uma porta, caso a oportunidade se materialize no concreto.

Para a implementação de um projeto, de todo desconhecido, onde as informações chegam ao minuto e a insegurança está presente no formato de agilizar a sequência e a permanência, torna tudo mais inócuo, ou seja, estamos a começar do vazio na tentativa de chegar ao, sejamos otimistas, possível. . 

A libertação de ex-reclusos tem dois lados da moeda, de um lado quem acredita e assumiu as rédeas de algo inédito e do outro lado quem estava detido e agora, de um momento para o outro e inesperadamente se vê livre. 

Sair assim, para o vazio, é algo irregular, sem contexto e sem prática reiterada. Sair assim para o desconhecido, ainda que exista, nalguns casos, conhecimento subjacente, é de arrepiar. Viver no vazio e no desconhecido não é forma de estar na vida, não é algo concreto. Traduz-se em incerteza, expetativa, insegurança, ansiedade, receio e por último, em bem comum.

As incertezas são imensas, bem como as expetativas e os níveis de ansiedade estão ao máximo. São mais as perguntas que as respostas, mesmo que, quem pode e deve dar respostas, não as sabe com a exatidão procurada, fruto da inexperiência. 

Não pode haver erros, de parte a parte, ambas as face da moeda estão sob pressão intensa. De um lado o bem estar social, do outro o bem comum. 

O projeto tem tanto de humanitário como de perigoso, admito-o. Sendo que o perigo não está na ação dos ex-reclusos, pois esses sabem melhor que ninguém que o mínimo erro lhes sairá caro e os levará de volta a um local que, depreende-se, não quererão voltar. O perigo está no dia a dia e na sua aplicabilidade e diretamente relacionado com a gestão de tudo o já referido; expetativas, ansiedades e, repito, a capacidade de resposta. 

Uma coisa é certa, quem como eu, faz parte da génese do projeto, na sua aplicabilidade no terreno, o desafio é enorme e ao mesmo tempo motivador. 

Duas palavras que justificam a afirmação; eu acredito! 

E, como tal, no primeiro impacto, para os ex-reclusos, a lágrima se faz sorriso... 

Uma frase feita termina esta breve alocução escrita, embora esteja ciente da dificuldade do cumprimento e correta execução da mesma; vamos todos ficar bem, mas uns mais que outros, mais que não seja, os que, efetivamente, fazem por isso.

ps: imagem de autor desconhecido, ilustrativa e retirada do google imagens. 

(...continua...)

sexta-feira, 15 de maio de 2020

A vida é uma escola...


“A vida é uma escola; onde vez estamos professores, vez estamos alunos; ora aplicamos lições, ora nós que as fazemos. Não se esqueça da sua posição neste curso, pois na vida não se cábula aula." 

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Dez Leis a seguir


Entregues ao universo, vivemos por leis escritas e não escritas. Leis antigas que regem dentro de nós, que fazem parte do nosso ADN. Várias vezes repetidas por sacerdotes e outros religiosos que nos acompanham, ou acompanharam, durante a nossa formação espiritual, nossa formação religiosa. Sendo nós Portugueses, não podemos e muito menos devemos esquecer este facto. Nós somos um povo religioso.
Terras conquistadas ao povo Mouro, Muçulmano. Terras povoadas por um povo de crença Judaica que fugiu da terra Santa e se implantou noutras regiões, sendo o nosso país uma delas, e mais tarde uma terra conquistada pelo império Romano. Império este que nos trouxe o início do que é o Cristianismo conhecido hoje. Como podemos nós, Portugueses, negar ou renunciar a nossa formação Religiosa? Teremos evoluído tanto para acreditar que ao expulsar um povo do seu habitat, onde viveu durante anos e durante várias gerações, também erradicámos e expulsámos as suas crenças? Suas tradições? Eu creio mais que nós somos uma trilogia Religiosa e Sagrada.
Muçulmana, Judaica e Cristã.

Submersos num mar de gente, vivemos e convivemos. Tentamos manter e preservar paz e a harmonia entre nós. Longe vão os tempos de conquistar e lutar. As conquistas e as batalhas que David travou, deram lugar á sabedoria de seu descendente, Salomão. Que reinou pela paz, conquistou e ampliou seu reino pelo comercio e pela palavra, ao invés da espada. Apesar de a maioria de nós conhecer a história escrita nos livros sagrados, quantos são os que os leem? Quantos são os que refletem e interpretam aquilo que leem?







Nesta última década existe uma tendência para o ateísmo, e uma outra para a falta de crença em Deus. Acontecimentos menos felizes, guerras e mortes que ocorrem por todo o Mundo. Talvez derivado a estes acontecimentos muitos se afastam de Deus. Talvez uns o culpem onde outros lhe pedem satisfações e mudança. Esquecendo que Deus nos criou á sua imagem, com livre arbítrio. Somos nós humanos que escolhemos o caminho, num mundo concebido por o Criador. Somos nós que escolhemos procurar o bem ou o mal. Mas o ser humano tem esta capacidade, dar graças e amaldiçoar ao mesmo tempo e á mesma entidade. Querendo saborear o bom que o Universo nos traz, mas não querendo passar pelo deserto da contemplação quando necessário. Uma faceta que em muitas outras circunstâncias se revela. Assim como queremos ter o sucesso que o vizinho tem, mas não queremos ter suas noites sem dormir na subida ao topo. Está dentro de nós, não nos devemos esquecer que o povo não conseguiu esperar os quarenta dias e quarenta noites que Moisés passou no Monte Sinai. Criaram um “Deus” de ouro para que os pudesse guiar.
“Vamos! Façamos para nós um Deus que caminhe a nossa frente, pois a Moisés, esse homem que nos persuadiu a sair do Egipto, não sabemos o que lhe terá acontecido” Êxodo 32:1

Devemos-mos guiar mais pela crença e por Deus, pela herança deixada pelos nossos antepassados. Trabalhar em nós sobre a nossa espiritualidade, para que consigamos unir o material com o espiritual. Ao invés dos exemplos de que cada vez mais somos testemunhas. Onde procuramos respostas em outros, iniciativa e motivação noutros. Se tomássemos mais tempo para estudar e refletir sobre leituras sagradas, iríamos ter a oportunidade de encontrar várias mensagens sobre as quais podemos refletir e meditar. Tirando daí aos poucos a chave que irá desvendar muitos enigmas que nos podem trazer verdadeiras riquezas. A riqueza de conhecermo-nos a nós próprios e a sabedoria de saber escolher o nosso próprio caminho. Infelizmente estamos a mergulhar numa Era onde precisamos de ver um “filme motivador”, para que nos sintamos tentados a procurar mais do nosso espiritualismo esotérico. Que pela sua definição é algo dentro de nós e não necessariamente algo vindo de fora. Dito isto, não deixo de achar irónico quantas vezes vejo passagens bíblicas a serem postadas em redes sociais, com centenas de “gostos”, e pergunto-me quantas dessas pessoas possuem uma Bíblia para pelo menos ler toda a passagem.

Uma mensagem com uma enorme relevância e importância para que saibamos escolher e seguir o caminho divino, sobre a Luz de Deus. E saibamos também ser nós próprios ao escolher esse caminho sem cair no erro e no pecado. As dez leis escritas na pedra, pelo dedo de Deus. Que frequentemente é usada como guia de leis para com o nosso próximo. Deixando, ou “perdendo” o foco sobre a quem estas leis devem ser na realidade aplicadas. A Nós. Porque nós não estando em harmonia, não sabemos “julgar” a presença da harmonia em outros.  

Nestas dez leis, nestes dez mandamentos, estão leis fundamentais que por vezes são negligenciadas e até mal-interpretadas. Usadas algumas vezes em ironia.
Uma lição ensinada na catequese para indicar como devemos agir perante Deus e o próximo. Mas sendo cada um de nós feito á imagem de Deus e tendo cada um de nós a capacidade de nos transformar nessa imagem, nosso corpo sendo nosso Templo... Não deveríamos olhar então mais para os nossos próprios atos? Não deveríamos refletir sobre estas leis e as aplicar a nós antes de as aplicar ao nosso próximo? Afinal de contas se eu não conseguir redimir-me a mim mesmo, reconhecer meus erros e os corrigir? Como posso eu olhar para o meu próximo e “julgar” sobre ele?
Refletimos então sobre estes dez mandamentos e como o aplicaremos a nós próprios. Porque apenas assim nos tornamos puros para que possamos “julgar” sobre os que nos rodeiam.












Com Amor e Devoção a Deus.
Não adoraremos senão Um único Deus, que criou todo o Universo.
As imagens do Criador não são possíveis de fazer, pois não é possível criar uma imagem de uma entidade que está em tudo o que nos rodeia, da mais pequena molécula á maior montanha do planeta. Deus não mostrou a face a Moisés, como seriamos nós capazes de a imaginar?  
O Criador merece todo o nosso respeito, lembremo-nos que somos nós que escolhemos direita ou esquerda. Escusado é usar o Nome de Deus em vão, atribuindo alguma culpabilidade ou difamação pelas nossas livres escolhas.
Devemos também dar valor e respeitar, tantos às leis como a quem nos criou. Dai devermos respeitar o dia de descanso do Criador. Pois no sétimo dia de criação, Deus descansou.
Tal como o Pai e a Mãe de quem somos o seu fruto. Sem a vontade do Pai e a capacidade de gestação da Mãe, o Filho não nasce e não dá continuidade à Lei da vida.
Seguimos então para fatores externos, fatores este que não devemos deixar que exerçam influencia sobre nós, para que possamos continuar a caminhar sobre a Luz.
Não devemos matar, em nós próprios a nossa vontade e esperança de alcançar essa divindade. Deixando-nos ser guiados pela vontade de outros.
Não devemos cair no adultério, deixando nos influenciar pela vontade e luta pelo poder. Adorando o poder ao invés da ascensão espiritual.
Quando adquirimos sabedoria e conhecimento espiritual, devemos contrariar a vontade de a usar para nosso benefício, se essa vontade surgir. Para não roubar a outros a oportunidade do seu próprio crescimento. E a nós próprios a oportunidade de continuar a aprender e crescer.
O nosso Ego pode-nos iludir e devemos lutar para não nos iludirmos a nós próprios ou a outros. Dirigindo falsas palavras contra nós ou o nosso próximo.
A seguir estas leis, conseguimos manter os pés na terra, conscientes do caminho e da sabedoria divina. Porem ao cair na tentação da cobiça e da inveja, este caminho ser-nos-á ocultado.




É, portanto, importante que saibamos seguir o nosso caminho, sem precisar da influência de outro, da vontade de outro. Estamos a matar a nossa própria alma, estamos a travar o caminho que foi concebido para nós ao deixar a influencia de outro exercer a sua vontade sobre Nós. Quando nos deixamos levar pelo nosso ego e nos elevamos perante outros, estamos nós próprios a não cumprir uma destas leis perante nós e a deixar iludir-nos pelo ego e cometer injustiça perante outro, como estamos a roubar a oportunidade da outra pessoa seguir o seu caminho.
O nosso caminho está ligado com todos os que cruzam esse caminho. Dai talvez ser-nos ensinado a aplicar estas leis para como os outros. Mas não devemos perder o foco inicial e principal. Que é o de as aplicar a nós próprios, seguindo as dez leis. Porque cada um de nós foi criado a imagem de Deus e cada um de nós tem o potencial de se elevar a essa mesma imagem.
Como antes referido, estamos a ser demasiado influenciados para nos afastarmos do Criador. Demasiado influenciados para acreditar que precisamos de algum motivo e exemplo para sermos nós. Perdemos a Fé em Deus, para depositar algum tipo de “Fé” num ídolo, um homem ou uma mulher que aparenta ter um nível superior de espiritualidade. Não focando nos falsos profetas que nos rodeiam, um ser humano que está em plena consciência de sua espiritualidade e seu poder, á semelhança de Deus, é um ser humano que está consciente das leis que o Criador nos deu. Um ser humano que subiu a esse plano divino e se conhece a ele próprio. Estas leis estão nos livros sagrados, que têm vindo a ser negligenciados.










Um exemplo que cada vez se vê mais, é o dos elementos da natureza. Uma forma de olhar para a natureza. Penso que não devemos de tirar o mérito a quem a construiu, ao Criador. Olhando para os quatro elementos, Fogo, Ar, Água e Terra, conseguimos inserir as mesmas leis.
Pois o Fogo divino que dá origem ao nosso ser é apenas um, não conseguimos ver sua face nem fazer dela uma imagem, tal como não o devemos desprezar para que continue a arder.
O Ar, dá o fôlego necessário á criação, sem o qual não respiramos, não existimos. Devemos respeitar seu trabalho e descanso, tal como devemos respeitar as forças necessárias para que haja fruto. A vontade paternal e a gestação maternal. Respeitando estas duas leis e sem a matarmos podemos prosseguir para a Água. Nosso próprio corpo é constituído maioritariamente de Água. Se cairmos no adultério de tentarmos ser mais fortes que a corrente, afogamos. Se tentarmos roubar à corrente sua energia e influenciar o nosso rumo perdemo-nos, e ao sermos influenciados pelo Ego, seremos eventualmente engolidos pela nossa fadiga.  Mas se cumprimos segundo todas estas leis, estaremos numa posição de pôr os pés firmes em Terra, conscientes da nossa capacidade e da nossa espiritualidade. Até ao momento em que caímos no erro da cobiça e inveja, e deixamos de conseguir ver a nossa própria vontade.

Refletindo sobre as Leis, reparamos que preservamos o Fogo divino que dá origem. Respeitamos o Ar, que Deus soprou para criar a vida. Respeitamos as leis da Água, o “mar” de onde somos uma gota e metemos pé firme na Terra.
Nós temos origem a partir do Fogo, somos criados e formados pelo Ar e a pela Água e entramos em ação na Terra.
Onde Reinamos e onde se encontra nosso Templo. Nosso corpo, nossa mente.
E apenas ao nos protegermos e ao lutarmos as nossas próprias batalhas, conseguiremos preservar esse Templo. Para que o possamos ampliar. E assim então ajudar o próximo.
Todos nós temos nossos pecados e todos nós temos o livre arbítrio de escolher a via que tomamos, mas deixemos de julgar o próximo achando que dessa forma estamos acima dele.
“Quem de Vós estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra” São João 8:7




Está na altura de fazermos por nós, lutarmos por nós. Com as leis e dons que Deus, o Criador, nos deu.
Apontemos então as espadas para a entrada do nosso Templo. Protejamos nosso corpo e mente para que não caiamos no pecado e para que o pecado não entre em nós.


sexta-feira, 1 de maio de 2020

Momento


“muˈmẽtu *
nome masculino
1.breve período de tempo, instante
2.curta duração
3.tempo em que alguma coisa se faz ou acontece; ocasião
4.tempo presente; agora
5.circunstância, altura, situação
6.ocasião oportuna
7.peso, importância”


“O” Momento é o que nos define, mas apenas o Momento Presente é vivido, “O” Momento passado trouxe-nos até aqui e “O” Momento futuro não passa de uma ansiedade ilusória.

Para viver é aqui e agora aprendendo com os escolhos passados e sendo deuses criacionistas do futuro, pois a nós cabe as decisões a tomar no presente que terão repercussões no futuro.

Não penses em demasia no passado, pois ele já lá vai, não penses em demasia no futuro pois a “Deus” cabe as variáveis , pensa e vive no presente pois é o único que “acontece”, é o tempo que não volta mais, é a vida que se escapa das nossas mãos como areia fina entre os dedos, que por muito que feches a mão a areia passará.

Todo o Momento é criacionista, cabe a nós decidir o que criar com ele, vida, morte, paz , sonhos, objetivos, raiva, medo, etcetera.

A Vida pode estar a desabar à nossa volta, a vida pode estar a sorrir-nos,  mas somos deuses menores e o caminho a tomar, a direção do nosso passo seguinte a nós pertence. Faz por valer a pena, escolhe “O” Momento em que sorris para vida independentemente de como ela te olha, o futuro escreve-se agora.

Tu comandas a vida!!!





*In site infopedia 01may20